terça-feira, 14 de junho de 2011

Execução e Avaliação


A Fase da Execução, é quando colocamos o nosso projecto em prática, ou seja, quando colocamos em acção aquilo que foi planificado.

A Avaliação é algo que não deverá vir só no final, mas sim durante todo o processo. sendo assim, a sua função é reflectir o que foi feito ao longo do projecto, para se explicarem os resultados das acções realizadas e para se reconhecerem os erros e os sucessos da prática, ou seja, para se reconhecerem os avanços, os retrocessos e os desvios na aplicação do projecto, a fim de os corrigir no futuro.
 
Os momentos que se devem avaliar num projecto são:
. Diagnóstico: é uma avaliação diagnóstica que deve ser uma reflexão sobre a justificação do projecto, os motivos que o originam e as necessidades da comunidade a que é dirigido.
Esta avaliação serve para saber se a intervenção é pertinente; se está definido o problema com clareza; se estão definidos com clareza os beneficiários da intervenção e suas características; se o problema e as suas causas se mantêm actuais; e para avaliar a forma como o problema é sentido pelos indivíduos que o vivem e pelo seu contexto.

. Processo: é uma avaliação formativa que nos vai inteirando dos processos e avanços, assim como dos desajustes e contrariedades do processo de desenvolvimento do projecto, e indica até que ponto os objectivos estão a ser cumpridos.
Nesta avaliação, observa-se o desenvolvimento das diversas actividades; analisam-se as actividades; e aplicam-se instrumentos de recolha de informação.  

. Final: é uma avaliação sumativa e caracteriza-se por ser aplicada no final do processo, e implica a elaboração de uma síntese onde se ajustam os dados adquiridos na avaliação final (diagnostica) e processual (formativa) para se concluir se os objectivos e metas foram alcançados, e tem que analisar os resultados que se alcançaram e os seus efeitos nos beneficiários.

A avaliação é importante, porque:
- É um processo de reflexão que permite explicar os resultados das acções realizadas, e permite também reconhecer os erros e os sucessos da prática, a fim de os corrigir no futuro.
- É uma perspectiva dinâmica que nos permite reconhecer os avanços, retrocessos e desvios na aplicação do projecto.
- Não deve ser um fim em si mesmo, mas sim um meio para melhorar sistematicamente o processo sociocultural e para se fazer um uso mais adequado dos recursos disponíveis, materiais e de pessoas e para alterar, se necessário, o decorrer da acção.
- Conduz a um diagnóstico que pode sugerir a modificação da acção, do método ou até do mesmo objectivo.
- Não é uma etapa final do projecto, e deve estar presente do início até ao fim do mesmo, com o objectivo de ir controlando os resultados, as lacunas existentes e os imprevistos que surgem.

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